quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

IEAD - CUITÉ - PB / DESEJA A TODOS "UM FELIZ 2019". - Pr. Jonas Freitas ...



Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do Senhor será a tua retaguarda.

Isaías 58:8

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

PORQUE DEVEMOS NOS CONGREGAR (IR AO TEMPLO) - Pr. Jonas Freitas



A palavra grega Ekklesia é traduzida para o português como igreja ou assembleia, e quer dizer chamado ou convocado. Porém o termo igreja significa muito mais do que chamado, pois inclui também a responsabilidade dos seus membros de edificar uns aos outros, e viver a verdadeira comunhão como diz o Salmista no Salmo 133. assista este vídeo e deixe a sua opinião.

domingo, 2 de setembro de 2018

HAMARTIOLOGIA E SOTERIOLOGIA



INTRODUÇÃO

Segundo o Pastor Elienai Cabral: “Um dos mais profundos problemas da Teologia e da filosofia é a existência do mal. Ao longo da História, o mal tem sido motivo de estudo, pesquisa e discussão, de modo especulativo, mas também de maneira séria. Haja vista o poder do mal impor-se de modo natural na experiência humana, a preocupação com a sua origem desafia a inteligência e aguça o interesse em descobri-lo em sua essência.
Neste campo da realidade universal do mal entra a História da raça humana através da primeira criatura: o homem. Este, por seu livre-arbítrio, cai na rede de engano do agente do mal, o Diabo, e pratica o pecado de rebelião contra o Criador.” (Teologia Sistemática Pentecostal p. 301 - CPAD).
Surge então as discussões sobre: Qual a origem do pecado, como ele entrou no mundo e qual o seu efeito sobre a humanidade. Neste breve estudo procurarei responder algumas indagações, que tem causado grandes embates teológicos entre os primórdios da fé Cristã, os “pais da Igreja”, os reformadores, e, os teólogos modernos. A nossa abordagem é de acordo com uma perspectiva Assembleiana.
Para uma maior compreensão falaremos em síntese sobre os temas: HAMARTIOLOGIA, o termo “Hamartiologia” deriva de dois vocábulo da língua grega, a língua do Novo Testamento: hamartia e logos, os quais significam “estudo acerca do pecado”. O termo pode ser aplicado ao pecado, seja este considerado um ato, seja considerado um estado ou uma condição. O sentido do termo é que o pecado é um desvio do fim (ou propósito) estabelecido por Deus para determinado fato ou conduta humana, significando “errar o alvo”. E SOTERIOLOGIA, no NT, o termo soteria e o verbo sozo dizem respeito ao poder de Deus de libertar da escravidão do pecado (Fl 2.12), portanto Soteriologia diz respeito ao “estudo sobre a salvação”.



HAMARTIOLOGIA


            A partir do livro de Gênesis as Escrituras Sagrada trata a respeito da queda do homem, e consequentemente sobre a questão do mal, quando o primeiro casal foi tentado, e o seu pecado trouxe maldição para todos os seres viventes, não só para a raça humana, mais também sobre o reino vegetal e animal (Gn 3.14,19). Contudo, o Santo e Eterno Deus, que em nada pode ser surpreendido, providenciou um escape (salvação), para todos aqueles que nEle creem (Gn 3.15; Jo 3.14-16). O Cristianismo é a religião da redenção da raça humana, por isso a doutrina do pecado ocupa grande espaço na teologia cristã. Em meio as doutrinas Bíblicas, três se destacam por tratarem de Deus, do pecado e da redenção do pecador, e sua relação indispensável com aquele que o criou: Deus.

O QUE É O PECADO

            São vários os termos que ampliam o conceito de pecado nas suas várias manifestações, tanto no Antigo, como no Novo Testamento. No AT pelo menos oito palavras básicas que conceituam o pecado, já no Novo Testamento, existem, pelo menos, doze outras que descrevem as várias formas negativas relacionadas com termo “pecado”.

Vejamos alguns vocábulos que aparecem frequentemente no hebraico do Antigo Testamento que conceituam o pecado:

1.    Htta’t, este vocábulo aparece 522, com a ideia de “errar o alvo” ou “desvia-se do rumo”. O termo em apreço denota tanto a disposição de pecar como o ato resultante dela (Dn 9.19; Lv 16.21).
2.    Pesha’, o sentido tradicional desta palavra é “transgredir”, “rebelar” ou “revoltar-se”. O termo indica alguém que foi além dos limites estabelecidos (Gn 31.36).
3.    Ra’a, traz a ideia de romper, quebrar, dar a ideia de ser mau (Gn 8.21; Êx 33.4), tem o seu equivalente no grego Kakos ou poneros.
4.    Rama, quer dizer “enganar”, é uma forma de enganar e agir traiçoeiramente (Sl 32.2; Is 53.9).
5.    Pata, é um termo que dar a ideia de seduzir. O sentido literal da palavra é “ser aberto” ou “abrir espaço” para o pecado ter livre curso (Gn 3.4-7)
6.    Shagag, o sentido aqui é “errar” ou “extraviar-se” como uma ovelha ou um bêbado (Lv 4.2; Is 28.7).
7.    Rasha’, esta palavra aparece com frequência nos Salmos, com a ideia de perversidade ou impiedade (Sl 9;16).
8.    Ta’a, este vocábulo se refere ao ato de extravio deliberado (Nm 15.22; Ez 44.10,15).

No grego do Novo Testamento. A palavra “pecado” também tem vários sentidos, e alguns são correlatos com os termos hebraicos. Todos esses vocábulos do grego Bíblico descrevem o pecado em seus vários aspectos. Vejamos alguns: Harmatia (hb batta’a), como já vimos tem o sentido de “errar o alvo”, “perder o rumo”, “fracassar”. Kakia, relaciona-se com perversidade ou depravação (Rm 5.12; Hb 3.13). Adikia, denota injustiça, falta de integridade. Vamos analisar apenas estes vocábulos devido ao escopo desde trabalho.
      Entendemos ser a Bíblia Sagrada a única fonte confiável de registro histórico acerca da criação do homem e de seu estado original. Quando Deus criou o homem “viu Deus que era muito bom” (Gn 1.31), mas sendo a Bíblia um registro fidedigno também relata a queda do homem, e consequentemente a perda do seu primeiro estado e da santidade que desfrutava junto a Deus. E não poderia deixar de relatar o ato subsequente de Deus, ao providenciar, a possibilidade da restauração da humanidade (Cl 3.10; Ef 4.24).

IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS

      O homem foi criado a imagem e semelhança de Deus. Em que consiste esta imagem e semelhança?

      Mathew Henry, em seu Comentário Bíblico, escreveu:

... a imagem de Deus no homem consiste em três coisas. (1) E sua natureza e constituição, não do corpo, pois Deus não tem corpo, e sim de característica da alma e espírito. (2) Em seu lugar e autoridade, pois quando disse: “façamos o homem à nossa imagem... e domine”, o homem recebeu autoridade sobre as criaturas inferiores (animais). (3) E sua pureza e retidão. A Imagem de Deus no homem é revestida de retidão e santidade (Ef 4.24; Cl 3.10)
           
            O homem, como imagem de Deus, foi dotado de atributos moral, isto é, de justiça original. Porém, essa justiça não era imutável; havia a possibilidade de pecado. Ele foi dotado de livre-arbítrio. Contudo a queda distorceu e avariou a imagem divina no homem, o homem perdeu a santidade original, a pureza de atitudes. Seu caráter foi afetado; e tornou-se o ser humano pecaminoso. Seu intelecto foi corrompido pela mentira, pela falsidade e pelo engano. Não havia conflito entre os impulsos pessoais e os espirituais. Era um tipo de perfeição física e espiritual, mas não era uma perfeição absoluta, e sim relativa e provisória (Gn 3.22). Disse o sábio em Eclesiastes que “Deus fez o homem reto, mas ele se envolveu em muitas astúcias” (7.29). Só é possível a sua restauração pela obra expiatória de Cristo (Rm 3.23,24).

A ORIGEM DO PECADO NO UNIVERSO

            A passagem Bíblica de Isaias 14.12-14, sugere em uma linguagem metafórica, no ponto de vista pentecostal, que o pecado originou-se entre os anjos, por meio do principal deles (Lúcifer), denominado de “estrela da manhã”, o qual que por sua rebelião foi expulso da presença de Deus. O profeta Ezequiel apresenta em seu livro, um lamento sobre o rei de Tiro, mas a linguagem figurada ilustra a queda de Satanás (28.12-17). O registro Bíblico da origem do pecado prossegue noutras referencias que tratam do assunto. O que fica claro que o pecado foi originado por satanás. Ele pecou antes de Adão e Eva (Gn 3.1-6; 2 Co 11.3), Jesus declarou que satanás foi “homicida desde o princípio” (Jo 8.44; 1 Jo 3.8). O termo deste o princípio, não quer dizer desde a sua origem, mas desde o início da criação do mundo.


A CULPA DO PECADO E O PECADO ORIGINAL

            A culpa é o sentimento pessoal na consciência de transgressão de uma lei mediante um pecado. Se faz necessária a distinção entre “pecado original” e “culpa original”, o pecado original é herdado enquanto a culpa original e imputada. Pelágio, teólogo inglês, negava a ideia do pecado original porque entendia que os homens que nascessem no mundo, desde a queda, vivem no mesmo estado que Adão foi criado e que o pecado deste prejudicou apenas a ele próprio. Por isso, essa teoria rejeita a ideia da hereditariedade do pecado sobre toda a raça humana. Entretanto o ensino Bíblico a esse respeito não deixa dúvida de que a culpa original refere-se àquela recebida por Adão e Eva após terem pecado contra a lei de Deus. A Bíblia tem a resposta plena desta questão. O apóstolo Paulo, em Romanos diz “que todos pecaram” (Rm 3.23) e dá a ideia de que todos os seres humanos participaram da transgressão de Adão; e, como indivíduos, tornaram-se pecadores. Ele explica os efeitos do pecado de Adão: “Portanto, por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo o pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens” (Rm 5.12; ver: Sl 51.5). O Salmista Davi declara: “Os ímpios se desviam desde o ventre; andam errando desde que nasceram, falando mentiras” (Sl 58.3).

O CASTIGO DO PECADO

            O pecado é tanto um ato como um estado. É um ato por que o homem mesmo preferiu, de seu livre-arbítrio, desobedecer a lei de Deus rebelando-se contra Ele. Porém, o pecado implica um estado pecaminoso porque o homem quebrou a comunhão com o Seu Criador, separando-se dEle. Inevitavelmente, segue-se à prática do pecado o juízo, ou seja, o castigo ordinário em consequência do pecado (Gn 2.17; Rm 6.23). A partir do capítulo 3 de Genesis, a Bíblia relata os efeitos imediatos do pecado na vida do homem (Gn 3.8).

Percebam algumas destas terríveis consequências ou castigos do pecado:

a)    O pecado desfigurou a imagem divina do homem.
b)    O pecado deu origem a um estado pecaminoso que afetou toda a raça humana (Ef 2.2,4). Neste sentido toda a raça humana é pecadora porque adquiriu a imagem degenerada e decaída do seu pai (Rm 5.12).
c)    O pecado acarretou punições naturais e físicas na vida do homem. Louis Berkhof diz que são; “punições naturais e positivas” em que as leis naturais da vida são violadas. Não se trata de punições imediatas à qualquer prática de pecado, mas se trata daquelas doenças impregnadas na terra, no ar e nas águas. Essas maldições naturais resultam da “maldição do pecado” no nosso planeta.
d)    O pecado geral um conflito continuo moral e espiritual entre o corpo e alma de cada criatura humana. O homem se encontrou dividido em si mesmo, e sua natureza física e inferior, tornou-se frágil e subjugada aos poderes do pecado (Rm 7.24).  O grande pregador Charles H. Spurgeon falou em uma de suas pregações que “o mar todo fora do navio não causa dano enquanto a água não penetra nele e lhe enche o porão. Aprendemos com esse ensino de Spurgeon que o perigo está dentro de nós mesmos.
e)    O pecado despertou a consciência do homem (Gn 3.7), ao abrir-se os olhos das suas almas, tiveram a nítida certeza que haviam desobedecido a Deus.
f)     O pecado trouxe a punição da morte física. “O salário do pecado é a morte” (Rm 3.23), a palavra “morte” (gr. Thanatos), que significa a separação das partes física e espiritual do ser humano. Indiscutivelmente, a separação de corpo e alma faz parte da penalidade imediata do pecado.
g)    O castigo disciplinador, refere-se a correção de Deus para com aquele que Ele tomo por filho (Jo 15.12; Hb 12.6-8)
h)   A punição final do pecado é a morte eterna, ou seja o juízo final contra o pecado. A morte eterna é o fastígio e terminação da morte espiritual. Significa a retribuição positiva de um Deus pessoal, tanto sobre o corpo como sobre a alma e espírito (Mt 10.28; 2 Ts 1.9; Hb 10 1.31; Ap 14.11).

Os castigos Divino, é sem sombra de dúvidas, uma exigência da sua natureza Santa, para dar a justa retribuição as injustiças praticadas pelos transgressores, Que, de forma deliberada ofendem e zombam do seu Criador (Gl 6.7). Como Jeremias profetizou Mas que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, pois eu sou o SENHOR, que pratico a fidelidade, e o direito e a justiça na terra, porque me agrado dessas coisas, diz o SENHOR”. No entanto, nos maravilhamos no grande amor de Deus (Jo 3.16), em ter nos enviado o Seu único FILHO, para propiciação pelos nossos pecados. Pelo que podemos dizer diante destas coisas? Se Deus é por nós, que será contra nós? Aquele que não poupou nem o próprio filho, mas, pelo contrário, o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas? (Rm 8.31,32).



SOTERIOLOGIA

            Soteriologia é em suma o conjunto de doutrinas da salvação, a pelo menos umas vinte doutrinas relacionadas com a nossa gloriosa salvação em Cristo. Esta salvação é uma milagrosa transformação espiritual, operado na alma, na vida e no caráter, de toda a pessoa que, pela fé, recebe Jesus Cristo como seu único salvador pessoal (Ef 2.8,9; 2 Co 5.17; Jo 1.12; 3.5). Os termos Bíblicos para demonstrar essa salvação é: “nova criatura” (conversão) e “tudo se fez novo” (Nova vida, novo e integro caráter). Essa salvação, não se trata apenas de livramento de situações relacionadas a esta vida, ou de livramento do inferno; a salvação abarca todos os atos e processos redentores, bem como transformadores da parte de Deus para com o ser humano e o mundo (isto é, a criação), através de Jesus Cristo, nesta vida e na outra (Rm 13.11; Hb 7.25; 2 Co 3.18; Ef 3.19).
            A nossa palavra “salvação” vem do latim salvare, que significa “salvar”, e de salus, “saúde” ou “ajuda”. A palavra hebraica traduzida em português por “salvação” indica segurança. O termo grego soteria, e suas formas cognatas, tem a ideia de cura, recuperação, redenção, remédio, bem-estar e resgate. Essa palavra pode ser usada em conexões totalmente físicas e temporais, ou no sentido que diz respeito ao bem-estar da alma, presente e eterna. A ideia de “salvar”, quando usada para indicar a salvação espiritual, fala do livramento do pecado, da degradação moral e das penas que devem seguir-se, com julgamento divino.
            A salvação é um fato em si, isto é, no sentido objetivo (lado Divino), e subjetivo (lado humano). No sentido objetivo a salvação tem três aspectos, todos simultâneos: a justificação, é a mudança de posição externa e legal do pecador diante de Deus, de condenados para justificados; a regeneração, que nos declara filhos, tem a ver com a nossa condição espiritual e interior; a santificação, é a mudança de caráter (mudança subjetiva); e a mudança de serviço (mudança objetiva).
            A salvação no sentido experimental, ou seja na experiência humana (isto é subjetiva), e tem três tempo (não aspecto): passado, presente e futuro:

v  No passado. É chamada de justificação; é o que Deus fez por nós. É a salvação da pena do pecado (1 Co 6.11; Rm 8.30,33; Rm 5.1; Gl 2.16).
v  No presente. É definida como Santificação em conduta, diante do mundo, é aquilo que Deus faz em nós agora (2 Co 7.1; 1 Ts 5.23; 1 Jo 2.6; Fl 2.12).
v  No futuro. A salvação no tempo futuro refere-se a glorificação, é o que Deus fará conosco na glória celestial (1 Pe 1.5). Será a salvação da presença do pecado. Trata-se da nossa inteira conformação com Jesus Cristo (1 Jo 3.2; Rm 8.23; 13.11; Hb 9.27,28)

No sentido experimental, temos evidencias da nossa salvação, relacionada ao tempo presente. São os testemunhos do Espírito Santo em nosso interior (Rm8.16); da Palavra de Deus (At 16.31); da nossa consciência (1 Jo 3.19); da transformação da nossa vida (2 Co 5.17); dos frutos produzidos (Mt 5.8; 7.16-20); da aversão ao pecado (1 Jo 3.9); do cumprimento da doutrina (2 Jo v9); do amor (comunhão) fraternal (Jo 13.35); e da vitória sobre o mundo (1 Jo 4.5).
           

SALVAÇÃO SEGUNDO O ANTIGO TESTAMENTO

            Embora a salvação apareça ali apenas como algo no tempo, com da ira de algum inimigo, os rabinos após o período patriarcal, criam na alma, no pós-vida, nos lugares celestiais. Mas a salvação nas páginas do Antigo Testamento, especialmente no tocante à plenitude da filiação, em que os homens se tornam herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo Jesus. Esse é um conceito que escapou a teologia dos judeus, (O justo viverá por sua “fé”, em Habacuque 2.4; fala da preservação física). Há passagens como: Is 45.17; Dn 7.13ss; e Is 53, que entram no nível espiritual da salvação.


SALVAÇÃO NO NOVO TESTAMENTO

            Até mesmo uma leitura superficial revelará que nem todos os autores do NT têm o mesmo ponto de vista acerca da salvação. Não obstante, os seus pontos de vista são complementares e não contraditórios. Nos evangelhos sinópticos a salvação vem por meio de Jesus, Ele veio para salvar, Sua missão impõe certas obrigação moral sobre os homens (Lc 19.9; Mc 3.4; Lc 7.50). A salvação requer um coração contrito, a receptividade como a de uma criança, a renúncia de tudo por causa de Cristo (Mt 7.13,14; Mc 8.34). No evangelho de João, neste evangelho temos um ponto de vista mais similar ao de Paulo do que aos dos outros evangelhos sinópticos. O princípio de filiação é associado à salvação, e isto é um discernimento penetrante. No livro de Atos, o perdão dos pecados, o arrependimento, a conversão, a entrada no reino celestial, são elementos da salvação, deixando claro que não pode haver glorificação sem o perdão dos pecados e arrependimento, mais esses são apenas os passos iniciais da salvação. Nas epístolas paulinas, neste ponto encontramos os conceitos mais elevados, que, ser salvo significa vir a possuir, finalmente, a “plenitude de Cristo”, que tudo para todos (Rm 8.17; Ef 3.19; Cl 2.9). Nas epístolas de Pedro, a passagem de 2 Pedro 1.4 encerra a declaração mais significativa. Mostra-nos que chegamos a participar da “natureza divina”, tendo escapado da corrupção que há no mundo por causa da cobiça.

CONCLUSÃO

            A salvação nos é outorgada pela graça por meio da fé, no único salvador de nossas almas, Jesus o Cristo (At 4.12; Ef 2.8,9). Que realiza em nossas vidas, afim de nos resgatar do reino das trevas para o reino da sua maravilhosa luz, tanto o querer como o efetuar (Fl 2.13). por meio do seu único filho a quem Deus ofereceu como sacrifício propiciatório, por meio da fé, pelo seu sangue, para demonstração da sua justiça. Na sua paciência, Deus deixou de punir os pecados anteriormente cometidos; para demonstração da sua justiça no tempo presente, para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus(Rm 3.25,26). Ainda ressoa em nossos corações o apelo o Espírito Santos através do escritor da epístola aos Hebreus quando diz: “Como escaparemos se negligenciarmos tão grande salvação? Essa salvação, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi depois confirmada a nós pelos que a ouviram” (Hb 2.3).




 Pr. Jonas Freitas de Jesus
Pastor na IEAD-CUITÉ-PB



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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

v  Bíblia Sagrada – Versão Almeida século 21, editora Vida Nova
v  Teologia Sistemática Pentecostal
v  Prof. Tiago Rosas – Doutrina da Predestinação nas Assembleias de Deus, Apostila – disponibilizado em: (Fb.com/TeologiaArminianaPentecostal).
v  Mathew Henry - Comentário Bíblico.
v  Louis Berkhof – Comentário Bíblico, editora Luz Para o Caminho
v  O Novo Comentário Bíblico, Editora Central Gospel.
v  Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, volume 6, editora Hagnos.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

CULTO DA COATI - AGOSTO 2018


IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS - CUITÉ - PB
PASTOR DA IGREJA: PR. JONAS FREITAS DE JESUS
DATA: Dia 12 de Agosto de 2018
HORÁRIO: 19:00 Horas

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Projeto Missionário - ÁFRICA

PROJETO ÁFRICA
Culto de Missões - AD Cuité - PB.
Neste Domingo - às 19:00 horas - Dia 05 de Agosto de 2018

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NORDESTE PARA CRISTO 2018 - Pr. Jonas Freitas Grande



NORDESTE PARA CRISTO 2018
FAÇA A SUA PARTE - COMPARTILHE E PARTICIPE!
É uma campanha de oração pelo Nordeste do Brasil promovida pelas Igrejas e Convenções das Assembleias de Deus dos nove Estados da Região.
Origem do Projeto:
A origem deste chamado à oração pelo Nordeste do Brasil se deu como resultado da reunião do 11º FORUM DE MISSÕES DO NORDESTE, realizado em Fortaleza-CE nos dias 18 e 19 de abril de 2015. Deus colocou um fardo de oração nos corações destes
pastores para chamar o maior número de cristãos possível para orar pelo Nordeste do Brasil.
Justificativa:
Embora Deus tenha dado um expressivo crescimento à Igreja nordestina, ainda encontramos em nossas fronteiras geográficas centenas de zonas rurais consideradas não alcançadas pelo Evangelho de Jesus; possuímos a maior concentração de comunidades quilombolas, tribos indígenas e um crescente índice de criminalidade em nossas cidades (algo impensável no tempo de nossos pais). Além de nossos desafios locais, sentimo-nos desafiados a buscar a Deus em oração por estratégias na expansão da Missão transcultural. Como Igreja Assembleia de Deus nordestina, desejamos buscar a Deus coletivamente, com objetivos comuns bem delineados por nossas lideranças, para sermos unânimes em nossos propósitos, sempre
visando a Glória de Deus, a edificação da Igreja e a salvação dos perdidos.
Definições Gerais da Campanha:
1. A Campanha de oração pelo Nordeste do Brasil será realizada entre 08 de Agosto e 08 de Setembro de 2018.
2. A duração da Campanha será de 31 dias.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

#2 - "A Pregação do Evangelho Como Agente de Transformação Social" - PR....




Somente o Evangelho de Cristo pode transformar radicalmente a sociedade. Nesta sublime tarefa, haveremos de contar com a preciosa cooperação do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A evangelização leva Igreja a agir como a agência de transformação por excelência do Reino de Deus. Formal ou informalmente, cada crente deve agir como um verdadeiro missionário.
            Que o Senhor nos ajude nesta sublime tarefa!


terça-feira, 24 de julho de 2018

#01 - Pregação do Evangelho Como Agente de Transformação Social - Pr. J...



A pregação do Evangelho só haverá de ser relevante se for transformadora, e somente será transformadora se estiver firmemente edificada na Bíblia Sagrada. Como luz do mundo e sal da terra, temos de provar ao mundo ser a influência da Igreja maior do que o espírito do anticristo que opera em todas as camadas da sociedade, do Estado e dos organismos internacionais.

Queridos, assistam, sejam edificados através desta Palavra, e se possível deixem o Like e Compartilhem o vídeo em suas redes sociais, grupos do WhatsApp para abençoar mais vidas! Deus abençoe a todos. Inscreva-se neste canal.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Série Família - CONSTRUINDO O MEU LAR - Culto de Doutrina AD Cuité - Pr ...




Construindo o Meu Lar
(Salmos 127, 128; Mt 7.24-28)



Introdução

O lar é muito importante na vida humana, ele é o berço de costumes, hábitos, caráter, crença e moral de cada ser humano. O lar deve ser um pedaço do céu na terra, um lugar de expressar sentimentos e emoções, o lar é resultado de atitudes, pois a nossa vida diária determina o nosso destino. Os habitantes do lar devem ter um caráter inquestionável, uma verdade incontestável, uma honestidade invariável, e uma amor inabalável. O lar é decorado pelo amor, pela ternura e pela bondade. O verdadeiro lar é visitado por anjos e habitado pelo Senhor. Pense: A Nossa casa é um verdadeiro lar?

     I.            O que é um Lar?

Lar é o lugar onde mora uma família. Uma casa vazia não é um lar. Um apartamento onde vivem três moças juntas, não é um lar. Uma pensão onde moram três rapazes, não é um lar. Um lar tem início com o marido e sua esposa; mais tarde, geralmente, incluindo filhos. De acordo com o plano de Deus, o lar é o lugar onde vários membros de uma família moram juntos.

Há Uma Família Nesta Casa?” Este foi o título que um pastor deu a um livro da sua autoria, escrito há alguns anos.
Mas, o que é uma Família? O que é um Lar?
            Uma família compreende marido, esposa e filhos. Chamamos de lar a casa que abriga uma família. Ali ela vive, cresce e se desenvolve.


  II.            Construindo um lar

A construção de um lar é de responsabilidade dos componentes de uma família, em especial o casal.
·         O que precede a construção de um lar é uma decisão.
·         O casal precisa decidir por um casamento saudável.

Ø  “O que dá para você fazer, Deus não faz por você”.
Ø  “O mais importante da vida não é a situação em que estamos, mas a direção para a qual nos movemos.”
Ø  “Toda mudança começa a partir de uma atitude”.
Ø  “Pessoas acomodadas acabam se tornando escravas de uma vida insignificante”.

Segundo Nicholas Murray Butler, doutor e ex-reitor da universidade de Columbia, nos EUA, há três tipos de pessoas no mundo

1.      Os que não sabem o que está acontecendo
2.      As que observam o que está acontecendo
3.      As que fazem com que as coisas aconteçam.

III.            FATORES QUE CONSTRÔEM

Etimologicamente o termo “Construir”, deriva do latim, e significa: Edificar, Fabricar e Estruturar. Aplicaremos os significados no contexto familiar

Acompanhe o raciocínio:
§  Para edificar é necessário recurso – Investimento
§  Para fabricar é preciso conhecimento – Competência
§  Para Estruturar é necessário vontade – Objetivo

Atenção Casais! O patrimônio da humanidade (Família), está rachado por falta de: Investimentos (Recursos); Competência (Conhecimento); e Objetivo (Vontade).


IV.            INVESTIMENTOS

Investir é aplicar capitais (Recurso) – Quanto você está disposto a pagar pela família? Quanto vale seu casamento? Você pode pagar... à vista ou aprazo?

Investir é visualizar o futuro.

A bíblia diz; “lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.” Ec 11.1

Pr. Aécio Ribeiro disse: “A semente é a única voz que o teu futuro ouve.”

TIPOS DE INVESTIMENTOS

ü  Emocional – “Aprendi que, quando você está amando, dá na vista.” (William Shakespeare)
ü  Financeiro – “O dinheiro só revela a sua significância, quando aplicado naquilo que realmente importa.”
ü  Espiritual – Oração, Jejum e leitura da palavra de Deus, são ingredientes indispensáveis na receita do lar, ou da família que está diante do altar de Deus.

COMPETÊNCIA – É o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que, quando integrados e utilizados estrategicamente, permite atingir com sucesso os resultados que dela são esperados na organização. Neste caso na formação do lar.
OBJETIVO – É aquilo que se pretende alcançar quando se realiza uma ação; alvo, propósito, fim.

O que não é objetivo?

§  Fazer com os outros de levem.
§  Sonhar sem atitude.
§  Desejar ser o que os outros são.

*      Querido casal, sem objetivo na vida, não há razão para ser competente, tornando o seu maior investimento (Família) um grande Fracasso.


Conclusão

            Seja um sacerdote do seu lar. Com o objetivo primordial de conduzir a sua família ao verdadeiro altar da adoração e do culto genuíno ao Deus vivo.

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